nuvens, as lembranças
vozes estranhas de outras bocas
foto de cor sépia
que desbota no escuro da memória
mapas empoeirados de terras mortas
que não sobreviveram à luz desse verão
no imenso do céu que estala azul
em tarde de domingo
foram decepados pela fatia de lua
feita a pincel
que nem futuro admite
livre de passado, nada espero
é que não falo como aquela
não mais personagem deste sonho
mas eu
sonhador de mim
thirak sarita
Uma vida, um agora - belíssimo poema de quem sabe sentir, amar, passar para o papel o que vive.
ResponderExcluirbeijos da
El
Um chinelão, uma foto de criança e uma foto de cachorro...
ResponderExcluirO que têm em comum?
As lembranças traduzidas das imagens às palavras.
Perfeito!!!
E o rio segue, sempre mais rico, mais forte, traduzindo-se completa e verdadeiramente a cada curva. O espaço ficou ainda melhor!!!
ResponderExcluirBjos