quarta-feira, 6 de julho de 2011

brincadeira ( leela )


quando o último ar
 que traz a vida
o meu corpo percorresse

e esse corpo
 por qualquer razão pequena
  tentasse detê-lo
inutilmente

nada mudaria

nem o mapa das estrelas, céu da noite
calmaria
nem o sol, esse insensato
que - indiferente- brilha
nem a flor que em seu contorno
desenha a maravilha

nada no mundo
ou ninguém perceberia

quando ela se for (vida minha?)
nem eu mesma sentiria

thirak sarita


Um comentário:

  1. Brincadeira séria, cheia de poesia, de momentos de magia. Uma delícia de poema!
    Bjos

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